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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Extero-gestação - Passo 5


5. Sucção

No útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre próximas ao rosto, sugando os dedos com freqüência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca. A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva. Alguns especialistas orientam às mães a darem chupetas para isso, mas ainda que a chupeta seja oferecida ao bebê, não deve ser introduzida nas 6 primeiras semanas de vida, quando a amamentação ainda está sendo estabelecida. Há sempre o risco de haver confusão de bicos e o bebê sugar o seio incorretamente.

É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O choro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado. Ainda que ele esteja limpo e bem alimentado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipular "negativamente" os pais) não tem sentido. Bebês novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto.

COMO FOI POR AQUI:
Preciso dizer alguma coisa?? Não tem nada melhor para acalmar do que o PEITO. Sim o PEITO! Não uma coisa sintética como a chupeta. O bebê sente mesmo a necessidade de sucção e que deve ser atendida pela mãe.

É a maior prova de dedicação, amor, afeto e carinho que uma mãe pode dar pro bebê. Sua total disponibilidade. 



Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução: Flávia Mandic
FonteSoluções para noites sem choro!

Extero-gestação - Passo 4


 Balanço

"A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento."
(Frederick Leboyer, Loving Hands)

Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.

Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Isso porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.

Como balançar ?
1. Carregando o bebê num "sling" ou canguru;
2. Dançando (movimentos de cima para baixo);
3. Colocando o bebê num balanço;
4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas;
5. Colocando o bebê na rede;
6. Balançando numa cadeira de balanço;
7. Passeando de carro;
8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);
9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;
10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo.

Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta.

COMO FOI POR AQUI:

Eu sempre fui bem relutante quando levantar e ficar balançando a Alice. Mas no final das costas foi uma das poucas coisas que a acalmaram quando chorava muito. Tem vezes, a maioria delas na real, que até mamar ela mama em pé.
Cansa... É realmente cansa mas da muito certo e entre ficar sentada enquanto ela chora e andar para acalma-la eu prefiro andar de um lado para outro.




Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução: Flávia Mandic
Fonte: Soluções para noites sem choro!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Entãoooo foi Nataal


Nosso primeiro Natal. O seu primeiro natal.

Tentamos tirar uma foto em família

Foi divertido tirando os prós e contras, você meio ruinzinha por causa dos sintomas da alergia e eu com uma gripe chata, dor de garganta e os olhos irritados. Ufff.. rsrs

Tetê de ceia de natal
Rolou almoço na casa do Biso e da Bisa, brincamos no chão da cozinha. Você ficou brava porque a Xuxa (cachorra da Bisa) não quis brincar com você hahaha. Tadinha ela ficou cega, por isso só ficou lá parada. Depois você ficou ainda mais irritada porque não conseguia dormia por conta do calor.

Fomos pra casa do Tio Nandu e da Tia Linda. Sabe Alice os amigos, os verdadeiros amigos, são a familia que escolhemos para nós e que Deus nos presenteia com ela. E uma coisa eu posso te garantir, você (eu e o seu pai) estamos cercados por parte das melhores pessoas do mundo (seja fisico ou virtualmente), pessoas que te querem bem, que te cuidam, que te guiam... Nesses momento,s como esse dia de Natal, é que nós temos certeza de que fizemos a melhor da melhor das escohas para seus padrinhos. Porque junto com a Marina, o Tiago e o Vitor vieram junto todaa a família deles. E olha que coisa boa isso. Mesmo o seu padrinhos sendo um chato HAHA!

Pois bem, lá na casa do Tia Nandu e da Tia Linda, você tomou o seu primeiro banho de piscina, brincou muuuito com os meninos. Depois você dormiu e não queria acordar mais, imagino você adolescente deixando de fazer alguma coisa de manhã super legal pra ficar dormindo. Tipo eu!


Esse foi o nosso primeiro natal que começou na Santa Missa no dia 24 e terminou abrindo presente aqui em casa.
FELIZ NATAAAL!

Alice... Obrigada por nos fazer tão felizes!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Perdas de Dente.

Quedas e outros acidentes que atinjam a região da boca podem resultar em afundamento, amolecimento ou perda de um ou mais dentes.

O QUE FAZER?

  • Diante de qualquer uma dessas ocorrências, procure imediatamente um pronto-socorro odontológico ou o dentista da família.

ATENÇÃO!

Se um dente caiu é possível encontrá-lo, lave-o em água corrente e tente reposicioná-lo enquanto segue com a criança para o atendimento - ou leve-o dentre de uma vasilha fechada cheia de água com um pouco de sal. 


*Texto desenvolvido pelo Dr. Francisco Frederico Neto,  pediatra pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, consultor do Instituto Criança é Vida; consultor das escolas de educação infantil Nova Escola e Red Brick School; pediatra do ambulatório de pediatria social do Hospital Sírio-Libanês; autor do livro Pediatria ao Alcance dos País.*

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Picadas de cobra, aranha e escorpião.

Relativamente raro em regiões urbanas, esse tipo de acidente é frequentemente em chácaras e em áreas rurais ou próximas a matas.

O QUE FAZER?
  • Limpe o local da picada com água e sabão e leve a criança imediatamente ao pronto-socorro.

NUNCA FAÇA ISSO!
  • Não fure nem corte o local da picada.
  • Não faça torniquete.
  • Não tente chupar o veneno.
  • Não dê à criança nenhum medicamento à base de ácido acetilsalicílico, que favorece sangramentos, nem nenhum outro medicamento sem prescrição médica.



*Texto desenvolvido pelo Dr. Francisco Frederico Neto,  pediatra pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, consultor do Instituto Criança é Vida; consultor das escolas de educação infantil Nova Escola e Red Brick School; pediatra do ambulatório de pediatria social do Hospital Sírio-Libanês; autor do livro Pediatria ao Alcance dos País.*


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Extero-Gestação - Passo 3


3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê

O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante.

Para bebês novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio!

Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.

Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar após uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.

Para substituir o "shhh", pode-se ligar:
- secador de cabelos ou aspirador de pó
- som de ventilador ou exaustor
- som de água corrente
- um CD com som de ondas do mar
- um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos
- rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia
- secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro
- máquina de lavar louças

COMO FOI PORQUE AQUI:
De todos esse barulhinho foi o que mais praticamos por aqui. Xiiiiiiiii... Xiixiiixii.. 

Eu até comecei a ritimar o barulho e realmente deu muito certo. Os outros barulhos eu não cheguei a testar pois só o xiii já funcionava muito bem.

Até hoje para dormir nos valemos desse barulho, Alice fica na vertical, damos tapinhas nas costas e fazemos xiiii
Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução: Flávia Mandic
FonteSoluções para noites sem choro!





Fraturas e Torções

Mais comuns entre os maiores, por conta das brincadeiras competitivas e da prática de esportes, fraturas e torções são relativamente raras em crianças pequenas. Geralmente, as suspeitas de alguma ocorrência do gênero são despertadas pelo surgimento de inchaços arroxeados, pela dificuldade de movimentação espontânea ou por uma intolerância ao toque no local afetado.

O QUE FAZER?

  • Diante de um ou mais desses sintomas, a criança deve passar pela avaliação de um ortopedista pediátrico, que definirá a causa (contusão, torção, rompimento de ligamentos, fratura ou outro problema) e o tratamento.
  • Até o momento da consulta, compressas frias  ajudam a amenizar a dor e o inchaço. 

OBSERVAÇÃO:
Os casos mais simples, principalmente quando localizados em braços e pernas, não inspiram preocupações quanto ao deslocamento da criança, que pode usar uma tipoia improvisada ou ser carregada no colo com cuidado. Capacidade de movimentação muito comprometida, porém, pode indicar lesões com risco de agravamento por transporte ou movimentação inadequados - nesse caso, o melhor é acionar um serviço de resgate imediatamente.



*Texto desenvolvido pelo Dr. Francisco Frederico Neto,  pediatra pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, consultor do Instituto Criança é Vida; consultor das escolas de educação infantil Nova Escola e Red Brick School; pediatra do ambulatório de pediatria social do Hospital Sírio-Libanês; autor do livro Pediatria ao Alcance dos País.*

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Extero-Gestação: Passo 2

2. Posição de Lado

Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição.

Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.

O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável.


COMO FOI POR AQUI:
Carreguei pouquissimo a Alice nessa posição por achar complicada, sei lá porque, só achava. Mas o sling funcionou bem (não tenho nenhuma foto, pena!)




Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução: Flávia Mandic
FonteSoluções para noites sem choro!

Cortes e Sangramentos

Cortes e sangramentos são resolvidos com curativos simples, enquanto os mais profundos podem precisar de sutura, ou aplicação de pontos cirúrgicos, para favorecer a cicatrização.

O QUE FAZER?

  • Não se deixe impressionar e limpe o sangue para descobrir o local exato do corte, que deve ser comprimido com delicadeza até parar de sangrar.
  • Nos sangramentos nasais, comprima as narinas por dois ou três minutos (sem inclinar a cabeça da criança para trás, para que ela não se engasgue nem aspire o sangue), repetindo a manobra por até quatro vezes, se necessário.
  • Em qualquer situação, caso o sangramento não pare, procure um pronto-socorro e, até o atendimento, mantenha a compressa no local. Pernas e braços tendem a sangrar menos quando mantidos em posição elevada.

NUNCA FAÇA ISSO!
  • Não retire por conta própria farpas, cacos de vidro ou outros estilhaços que não sejam muito superficiais.
  • Não coloque açúcar, pó de café nem qualquer outro tipo de pó sobre o corte.
  • Não aplique torniquetes - eles só são usados em casos extremos, quando há risco de morte.


*Texto desenvolvido pelo Dr. Francisco Frederico Neto,  pediatra pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, consultor do Instituto Criança é Vida; consultor das escolas de educação infantil Nova Escola e Red Brick School; pediatra do ambulatório de pediatria social do Hospital Sírio-Libanês; autor do livro Pediatria ao Alcance dos País.*

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Extero-Gestação: Passo 1



Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.
 O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.
 A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.
Em algumas culturas, como na tribo !Kung, bebês raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.
 Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.
 Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.
É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho “shhhh shhhh”, mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).
 A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda “o reflexo calmante”. Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.
Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.
1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)
 A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.
 Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, “de volta ao útero”. Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam.
 Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar.
 Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranquilos e calmos.
Como "empacotar" o bebê.
COMO FOI POR AQUI:
No primeiro mês tentamos usar a extero-gestação com a Alice, mas não foi muito preciso pois ela não teve crises de cólicas, sempre foi um bebê calmo. 
Mas eu testei alguns dias com ela. Simplesmente ela não curtiu, eu enrolava bonitinho, como na foto acima. Pegava no colo ou deixava na cama e ela tentava se soltar de todo o jeito, ai eu desisti rsrs. Porém sempre teve por aqui muito colo, pele com pele então ela sempre foi relativamente calma.
Dormindo tranquilaaaa!
Acho que o que mais a incomodava era o calor. Caso esteja muuito quente (a Alice é do tipo de bebê que só de estar enrolada já começava a soar) dá para fazer o "empacotamento" com um cueiro, uma manta mais fresquinha ou mesmo com uma fralda de pano "Cremmer" (aquelas grandonas).

Mamãe tentando criar uma borboleta!


Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução: Flávia Mandic
Fonte: Soluções para noites sem choro!



E essa tal manha?

Sinceramente, "manha" não existe. Pelo menos durante os 2 primeiros anos de vida. Pelo menos não essa "manha" que as pessoas usam como álibi para se isentar de acudir o bebê que permanece chorando, pau da vida. Me desculpe se, porventura, minha opinião difere da sua, mas, por amor, vamos pensar juntas... 

Convenhamos, um bebê de meses não tem capacidade de fazer essa tal "manha"! Se ele chora é porque algo vai mal, e o choro é a única forma de comunicação que ele tem. 
Imagine-se num país estranho, cujo idioma você não fala uma palavra. Aí você tenta se comunicar usando um pouco de mímica ou outro artifício qualquer e... ninguém faz a menor força para tentar entendê-la. Puxa, isso é indignante! É o maior egoísmo e falta de solidariedade. 
O bebê não sabe falar. O choro é a única linguagem que ele conhece. Ele só pode apelar para ela. Cabe aos adultos tentar entender o que se passa e acudir o pequeno. 
Bom, se o neném está chorando, você faz o "check-list" dos possíveis motivos: 
está com fome? Não, mamou há pouco; está com a fralda molhada ou suja? Não, já troquei; está com frio ou calor? Não; a roupa está incomodando? Não, está uma beleza de confortável; está com cólica? Não, não é choro de cólica; está com alguma dor? Não aparentemente; 

Aí vem alguém e diz: 
Áh, então é "manha"... deixa chorar pra aprender... 
Bom, aí o neném põe a boca no mundo, berra à beça, se esvai em lágrimas, e ninguém faz nada... Todos se isentam, pois já verificaram as razões materiais para o choro e se certificaram que nada está errado (não está com fome, não está molhado, não é cólica...). 

Nada errado para eles, pois se o bebê está chorando é porque tem algo errado com certeza - mesmo que seja meramente um desconforto passageiro. 
Gente, sabe-se lá o que um bebê traz em sua mente como sensações e sentimentos? Sabe-se lá que memória ele tem? Você nunca sentiu medo por estar sozinha? Mesmo um medinho passageiro, que você resolveu em segundos através de sua capacidade de raciocínio? 
Pois é! Vai ver o bebê está sentindo um medo parecido. Acontece que um jovem bebê não tem a menor capacidade de raciocínio, ele é emoção pura, em estado bruto! Não se pode exigir de um bebê que ele use sua razão - isso é uma coisa que vai acontecer aos poucos, através de muito aprendizado e de muito estímulo. 
Esse bebê que está "fazendo manha" pode estar se sentindo inseguro. Pode estar com medo. Pode estar tendo uma sensação ruim, de vazio. Pode estar carente de contato físico - de colo - por alguns momentos. Sei lá... pode estar tendo um monte de sensações que não conseguimos imaginar, e precisa de amparo, de atenção, de segurança, de colo. 
É um absurdo essas pessoas que esgotam as explicações materiais e concluem, com a maior cara de pau: "é manha, deixa chorar pra aprender". 
Gente, isso é a maior desumanidade! É cruel. O bebê fica aterrorizado, indignado, frustrado. Ele vai acabar por se calar sim. Vai cansar e vai calar. 
Mas até lá, minha amiga, esse bebê vai ter passado maus momentos! Vai ter tido uma péssima experiência de desamparo e rejeição ("que mundo horrível, ninguém me quer"). Vai ter experimentado uma frustração grande ("sou incapaz, não consigo o que quero"). Vai ter acumulado, em todo o seu corpinho, as tensões deste mau momento (músculos retesados). Vai ter armazenado em seu cérebrozinho - tão puro e sem maldade - um stress totalmente desnecessário. Ele vai guardar esta experiência, pode crer. 
Você quer isso pro seu filho? Papai, você quer isso? Coloque-se no lugar do pequeno? Você gostaria de passar por isso? 
Agora me diga: o que ele aprendeu de bom com isso? Nada! Ele não precisa aprender as regras da vida desta maneira, pela via da dor. Ele pode aprender pela via do entendimento. Talvez dê mais trabalho, mas é muito melhor para todos. 
Se o bebê está fazendo a tal "manha", ampare-o. Dê colo a ele. Ofereça o seio mesmo que ele não esteja com fome. Cante baixinho. Faça carinho. Converse com ele com a voz serena e firme, transmitindo confiança e amor. Não pense que ele não entende. Ele entende sim!! Com certeza! Pode não entender o sentido das palavras, mas seu cérebro percebe as vibrações de sua voz, e é assim que a comunicação se dá. 
Boto a minha mão no fogo se esse bebê não se acalmar - mesmo que demore - e não crescer mais confiante e seguro. Uma criança tratada com humanidade vai ser muito mais amiga, obediente... vai ser uma criança mais fácil. Aquela tratada com egoísmo poderá se revoltar, ou então poderá ser uma "santa" mas escondendo que neuroses e que infelicidade em sua alma! 
Quando o bebê cresce um pouco e já tem uma certa capacidade de raciocínio, mesmo assim ele não deve ser "abandonado" aos prantos. Nessa hora, ele deve ser reconfortado e devem lhe explicar que não precisa chorar, que está tudo bem, que mamãe e papais voltam, etc. Pode ser que ele continue chorando um pouco, mas ele vai se acalmar rápido - ele vai ter elementos para lidar com a situação, sua mente terá recursos para se tranqüilizar e ter confiança. 
As pessoas podem apresentar inúmero argumentos. O mais compreensível é o da mãe cansada, exausta, que não tem apoio do marido e da família para lidar com o bebê. Mas mesmo assim eu finco pé... não se pode recusar atendimento a um bebê assim. Um bebê é responsabilidade de todos - não só da mãe! 
Em resposta final a todos os argumentos que possam surgir, eu prefiro seguir a orientação de Jesus Cristo. Ele disse: "confortai os que choram". Então, pelo sim pelo não, "manha" ou não "manha", eu fico com Jesus: acudo a criança. Depois a gente vê como é que fica. 
Uma última palavra às mães zelosas e amorosas, e aos pais e avós idem: também não vá se culpar se o neném tiver chorado um pouco, se você estiver meio sem paciência, cansada, etc. Isso acontece. Se você, em geral, não nega atenção ao pequeno, tudo bem. Essa reflexão toda é mais para aquelas pessoas que ainda não formaram sua opinião, e para aquelas que acreditam na tal "manha"...

Autora: Raquel de Andrade Dantas Figueirôa
Texto extraido do site:
http://www.infonet.com.br/meubebe/obebe05.htm

Afinal o que é BLW - Baby-Led Weaning?

Baby-led Weaning (BLW) é uma forma de introduzir alimentos sólidos que permite que o bebê se alimente sozinho - não há uso de papinhas ou colheres. O bebê fica com a família na hora das refeições e participa das mesmas quando estiver pronto, comendo primeiro com as mãos e depois usando talheres.


Quem cunhou o termo Baby Led Weaning foi a Gill Rapley.  Sua tese de doutorado que deu origem ao livro do método. Embora várias pesquisas apontem os benefício da alimentação controlada pelo bebê e essa seja a norma em outras culturas quando se trata de alimentação infantil foi a Gill quem organizou e sistematizou os conteúdos sobre o assunto transformando-os num método de introdução alimentar.


O BLW:


  • Permite que o bebê explore cores, sabores, texturas e cheiros.
  • Incentiva a confiança e a independência.
  • Ajuda a desenvolver a coordenação motora e a mastigação.
  • Torna menos prováveis exigências, brigas e stress na hora das refeições.

Por que BLW está se tornando tão popular?
Desde a década de 1960 a idade recomendada para a introdução de sólidos passou de três para quatro e, finalmente, para seis meses, mas a forma como se introduz sólidos ainda é direcionada a um bebê de três meses. Pais tradicionalmente apresentam aos seus filhos uma fruta ou legume por vez, evoluindo para comida amassada  e outros pratos contendo pequeno pedaços após vários meses.
Em 2003, o governo do Reino Unido mudou a recomendação de acordo com a Organização Mundial de Saúde sobre a idade para bebês começarem a ingerir sólidos – a recomendação é iniciar aos seis meses. Nessa idade, a maioria dos bebês tem o pescoço firme e conseguem se sentar com apoio. A coordenação motora-visual está suficientemente desenvolvida para que eles consigam pegar a comida.
Apesar do Departamento de Saúde (Ministério da Saúde britânico) recomendar que se comece o processo com comida amassada, ele também recomenda a introdução de finger foods tão logo os pais achem que seu bebê está preparado. Alguns pais consideram seus bebês prontos de imediato (aos seis meses).
Quais os benefícios?
Gill Rapley, uma health visitor* há 25 anos, tem interesse especial em BLW. Ela acredita que bebês que são encorajados a se alimentar sozinhos, com a oferta de uma seleção de alimentos nutritivos, pode facilmente se juntar às refeições da família desde o começo e tem menos probabilidade de recusarem algum alimento quando mais velhos. Ela consideram que muitos problemas de alimentação na infância surgem da falta de vontade ou inabilidade de aceitar alimentos que requerem mastigação, e esses problemas se tornam aparentes quando bebês mudam das papinhas para as comidas de “segundo estágio”, que contém pedaços. Ela também sugere que a indústria de alimentos para bebês põe pressão desnecessária nos pais para introduzir papinhas na dieta dos bebês muito cedo.
Como fazer?
Pais que usaram BLW recomendam alimentos em forma de palito, ou alimentos que tenham cabo, como brócolis cozido. Isto porque bebês pequenos ainda não desenvolveram o movimento de pinça e só conseguem pegar alimentos com a mão toda. Se você quiser tentar BLW, ofereça uma seleção de alimentos nutritivos adequados à idade do seu bebê quando você e sua família estiverem comendo e deixe ele participar. No começo ele provavelmente vai somente brincar com a comida, ou talvez pegue pedaços de comida e comece a chupar. Continue amamentando entre as refeições. Conforme seu bebê for comendo mais sólidos, a quantidade de vezes que ele mama irá naturalmente diminuir.
Meu bebê não vai engasgar?

Pais (particularmente aqueles que introduziram sólidos na forma de papinhas para seus filhos mais velhos) se preocupam sobre a possibilidade do bebê engasgar ou ter ânsia de vômito. Gill Rapley argumenta que desde que o bebê saiba se sentar, o fato de ele conseguir manipular a própria comida e colocá-la no fundo da boca significa que o risco de engasgo é mínimo. Entretanto, é importante lembrar que bebês nunca devem ser deixados sozinhos enquanto comem.

BLW é adequado tanto para bebês amamentados quanto para bebês alimentados com fórmula?


A maior parte dos pais que experimentam BLW amamentaram os filhos e enxergam no BLW uma extensão natural do processo de amamentação. Bebês amamentados geralmente se alimentam em livre demanda e amamentação é um processo ativo, em que os bebês precisam se esforçar, usando a língua e a mandíbula para fazer a pega correta e chegar ao leite eficientemente. Pesquisas mostram que bebês amamentados regulam sua ingestão de calorias conforme suas necessidades. Faz sentido que bebês que regulam quando leite materno eles ingerem também regulem quanta comida consumirão.

Entretanto, não existe qualquer motivo que impeça um bebê alimentado por fórmula de ser introduzido aos sólidos desta forma. Se o seu bebê foi alimentado com leite artificial, você deve oferecer água diversas vezes entre as mamadas e durante as refeições. Bebês alimentados ao seio não necessitam de água porque leite materno é tanto comida quanto bebida.

Quais as desvantagem do BLW?

Nem todas os alimentos podem ser cortados de forma que seja fácil do bebê pegar, então a dieta do seu bebê pode ser limitada, a não ser que você seja muito criativa. Helen Pegg, health visitor do BabyCentre sugere que você inclua pelo menos algumas comidas amassadas no começo da introdução de sólidos. Isso permitirá que seu bebê tenha uma dieta mais variada.

Uma coisa que todos os defensores do BLW concordam é que é um processo muito bagunçado. Sua cozinha vai ficar cheia de comida – invista em uma toalha impermeável para colocar embaixo da cadeira do bebê e aceite a bagunça!

Existe algum motivo para eu não tentar BLW?

Se você tem histórico familiar de alergias, problemas digestivos ou intolerâncias alimentares, ou se seu bebê nasceu prematuro, fale com seu médico antes de começar. Se o seu bebê tem necessidades especiais e não tem habilidade para mastigar ou coordenação motora, talvez ele não consiga se alimentar sozinho, e portanto BLW não seria adequado para ele.


A vez do brócolis.



E agora você deve se perguntar "Mas e se engasgar? Não é perigoso?" Por isso que alguns cuidados devem ser tomados veja aqui e aqui. E sobre os engasgos aqui 

*health visitor: são profissionais da saúde – enfermeiras ou parteiras – treinadas para dar atendimento de saúde primário à bebês e crianças.




FONTE:  Grupo: Baby-Led Weaning: BLW por Érica Tavares. Lily led-weaning

sábado, 15 de dezembro de 2012

Batida na cabeça - Trauma Craniano

Os traumas na cabeça - decorrentes de quedas, colisões e encontrões - são comuns na infância. Quase sempre, nada acontece além do susto e de um dolorido inchaço, ou galo, provocado por uma hemorragia interna e superficial, logo abaixo da pele.

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O problema existe quando um sano mais profundo causa uma hemorragia ou a formação de um coágulo no cérebro. É para identificar e tratar o mais rapidamente possível esse tipo de ocorrência que se recomenda observar atentamente o comportamento da criança nas 24 horas seguintes ao trauma.

O QUE FAZER? 
  • Leve a criança imediatamente para o pronto-socorro se ela ficar desacordada como consequência de qualquer batida na cabeça;
  • Se ela estiver acordada, aplique compressas frias delicadamente sobre o inchaço e fique atento.
  • Procure um médico se, até o dia seguinte ao da batida, ela apresentar alguns sintomas: dor de cabeça intensa ou persistente, desmaios, sonolência extrema, vômitos repetitivos, desorientação, perda de apetite ou mudanças inexplicáveis de comportamento.

OBSERVAÇÃO:
Não é necessário forçar a criança a ficar acordada se ela tem sono no seu horário normal de dormir. Mas se a sonolência está exagerada ou fora do horário habitual procure orientação médica.



*Texto desenvolvido pelo Dr. Francisco Frederico Neto,  pediatra pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, consultor do Instituto Criança é Vida; consultor das escolas de educação infantil Nova Escola e Red Brick School; pediatra do ambulatório de pediatria social do Hospital Sírio-Libanês; autor do livro Pediatria ao Alcance dos País.*

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Regras de segurança do BLW


Mantenha o seu bebê seguro:

  • Verifique se ele está sentado ao comer. O bebê deve sempre estar em posição vertical; NUNCA deitado. O alimento pode ir para o fundo da boca e o bebê pode não ter habilidade para movê-lo com a língua, resultando em engasgo.

  • Não dar nozes/castanhas/amendoins inteiros.

  • Os frutos pequeninos, como azeitonas, cerejas, acerola, jabuticabas, etc, devem ser cortados ao meio e retiradas as sementes.

  • Não deixe que ninguém, exceto seu bebê, coloque comida em sua boca.

  • Explique como funciona o BLW para todas as outras pessoas que cuidam do seu bebê.

  • NUNCA deixe seu bebê sozinho com os alimentos.


FONTE: Gill Rapley - Guidelines for implementing a baby-led approach to the introduction of solid foods – updated, June 2008 - Tradução livre: por Érica Tavares. Grupo: Baby-Led Weaning: BLW

DEVE e NÃO DEVE no BLW (Baby-Led Weaning)


  • DEVE oferecer ao seu bebê a chance de participar sempre que alguém da família for comer. Você pode começar a fazer isso assim que ele mostrar interesse em ver você comer, embora seja improvável que ele esteja pronto para colocar comida em sua boca até que cerca de seis meses idade.

  • DEVE assegurar que o seu bebê esteja em uma posição vertical enquanto come. Nos primeiros dias você pode senta-lo em seu colo, de frente para a mesa. Uma vez que ele mostre a habilidade de escolher a comida, ele provavelmente estará maduro o suficiente para sentar-se, com um apoio mínimo, em uma cadeira alta.

  • DEVE oferecer alimentos do tamanho do punho do seu bebê, de preferência em forma de palito e com um "cabinho". Na medida do possível, e desde que sejam adequados, oferecer os mesmos alimentos que você está comendo, para que ele sinta que faz parte do que está acontecendo.

  • DEVE oferecer alimentos variados. Não há necessidade de limitar a experiência do seu bebê com alimentos mais do que vOCÊ o faz com os brinquedos.

  • NÃO DEVE apressar o seu bebê. Permita que ele determine o ritmo da "refeição". Em particular, não fique tentado a "ajudá-lo", colocando os alimentos em sua boca.

  • NÃO DEVE esperar que o seu bebê coma qualquer alimento nos primeiros momentos de BLW. Quando ele descobrir que esses novos "brinquedos" têm gosto agradável, ele vai começar a mastigar e mais tarde, a engolir.

  • NÃO DEVE esperar que o seu bebê de 6 meses coma todos os pedaços de comida desde o início. Lembre-se que ele ainda não consegue colocar dentro da boca o alimento que está sem sua mão.

  • DEVE tentar novamente os alimentos rejeitados. Muitas vezes os bebês mudam de ideia e mais tarde aceitam os alimentos que inicialmente recusaram.

  • NÃO DEVE deixar o bebê sozinho com os alimentos.

  • NÃO DEVE oferecer alimentos obviamente perigosos, como amendoim.

  • NÃO DEVE oferecer fast food, comidas "prontas" e alimentos adicionados de açúcar e sal (industrializados).

  • DEVE oferecer água em um copo, mas não se preocupe se seu bebê não mostra nenhum interesse nele. O bebê amamentado, em particular, provavelmente obterá todo o líquido que precisa do LM (LEITE MATERNO)

  • DEVE estar preparado para a bagunça. Colocar um plástico limpo sob a cadeira do bebê vai proteger o chão e tornar a limpeza mais fácil; permitirá também que vc pegue os alimentos que caíram no chão e devolva ao bebê, evitando o desperdício. (Você vai ficar agradavelmente surpreso com a rapidez com que o bebê aprende a comer com pouca bagunça!)

  • DEVE permitir que o seu bebê continue mamando sempre que quiser, pelo tempo que quiser. Espere o padrão alimentar dele mudar para que comece a comer mais alimentos sólidos.

  • Se você tem um histórico familiar de problema digestivos, de alergia alimentar ou de intolerância alimentar DEVE discutir este método com o profissional de saúde antes de iniciá-lo.

  • E finalmente, DEVE curtir ver o seu bebê aprender sobre comida e desenvolver suas habilidades motoras no decorrer do processo.


FONTE: Gill Rapley - Guidelines for implementing a baby-led approach to the introduction of solid foods – updated, June 2008 - Tradução livre: por Érica Tavares. Grupo: Baby-Led Weaning: BLW

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Look do Dia: Joaninha

Assim que descobrimos que estavamos grávidos, de uma menina, decidimos ir ao Brás comprar o enxoval da Alice (se fosse um menino teriamos decidido ir comprar o enxoval do Vinicius).

Já tinhamos comprado basicamente tudo quando passei em frente a uma loja e vi esse macacão. PIREI. Entramos na loja cheia de mais igualmente enlouquecidas e saímos de lá com esse macacãozinho LINDOOO.

Na foto Alice e o Pe Márcio, seu padrinho de Consagração.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Como começar o BLW? - 9 dicas práticas


  1. Coloque o seu bebê na posição vertical, de frente para a mesa, no seu colo ou em um cadeirão. Certifique-se que ele esteja em segurança, num assento estável (sem balançar ou com o apoio "em falso") e que o bebê possa usar as mãos e os braços livremente.
  2. Ofereça o alimento ao bebê; em vez de dar a ele, coloque-o em sua frente ou deixe-o pegar em sua mão, para que a decisão seja dele.
  3. Comece com os alimentos que são fáceis de pegar: palitos grossos e longos são melhores no início. Introduzir novas formas e texturas gradualmente, para que seu bebê possa aprender como lidar com elas.
  4. Sempre que puder, inclua seu bebê em suas refeições. Quando possível, desde que seja adequado, ofereça ao bebê a mesma comida que você está comendo, para que ele possa copiar você.
  5. Escolha momentos em que o bebô não esteja cansado ou com fome, para que ele possa se concentrar. Nesse estágio, as refeições são para brincar e aprender - ele ainda estará recebendo todos os nutrientes do leite materno ou leite artificial.
  6. Continue oferecendo o leite materno ou fórmula como antes - esta ainda é a principal fonte de nutrientes do bebê, até o primeiro ano de vida. Quando o bebê precisar mamar menos, ele vai reduzir por si mesmo.
  7. Disponibilize água para o bebê durante as refeições, para que ele beba caso necessite.
  8. Não apresse ou distraia o bebê enquanto ele estiver lidando com o alimento. Permita que ele se concentre e use o tempo que precisar.
  9. Não coloque comida na boca do bebê e não tente convencê-lo ou forçá-lo a comer mais do que ele quer.

OBS: Discuta a introdução de sólidos com o profissional de saúde que acompanha o seu bebê se há história familiar de alergias ou intolerâncias alimentares, problemas digestivos ou quaisquer outras questões sobre a saúde ou desenvolvimento do bebê.


FONTE: Gill Rapley - Guidelines for implementing a baby-led approach to the introduction of solid foods – updated, June 2008 - Tradução livre: por Érica Tavares. Grupo: Baby-Led Weaning: BLW

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Look do Dia: Nós gostamos de Rock bebê


Tem coisa mais linda do que bebê? E bebê usando camisa de banda??

Tal pai, tal filha.

 Uma das primeiras coisas que compramos para a Alice foi o seu lindooo body do Beatles. Bem se não foi exatamente a primeira coisa, foi a que mais desejamos. Então fomos um dia na Galeria do Rock em Sp, compramos o body dos Beatles, um de caveira e seu primeiro All Star.

Ficou linda!


domingo, 9 de dezembro de 2012

Blogs Montessorianos


Há poucos materiais montessorianos em português, então muito das idéias e experiências de atividades pode ser retirada dos blogs, listarei alguns abaixo:

* Como Criar Bebê (Manuela Dulce)

* Lar Montessori (Gabriel Salomão)

* Educar Com Carinho (Sofia Brites)

* Educando em Casa (Lorena Arbex)

* Mãe e Muito Mais (Nádia Mota Monteiro)

* Ensine seu Filho (Ana Julia Portela)

* Estimulando Meus filhos (Tiba Lu)

* Journal da Béatrice (Ana Junior)

* Enquanto Elias Dorme (Karen Oliveira Aun)

* Ideias e Criações (Juliana Costa)

* Montessoriando (Fernanda Beltramelo)

*Esposa TPM (Priscila Rebicki Prestes)

* Potencial Gestante (Luíza Diener)

* Segredos de Mãe (Carolina Lube)

* Coisas da Lara (Andrea Charan)

* Dona de Casa Feliz(Rita Reis Everton Quevedo)

* Acaratapa (MaríliaScharlach)

* MãeCriativa (Viva a Vida)

*Amigos de Fralda (Tatiane Rosa Domingues)

* Kids Indoor (Gisele Federizzi Barcellos)

* Ciranda Materna(Raphaela Rezende)

* Pre Power. Mix (Pree Power)

*Cientista Que Virou Mãe (Ligia Moreiras Sena)

*Vivendo e me Recriando com Igor (Paloma Gavazza)

* Diário de Bordo (Mariana Candiago)

* Lugarde Mãe (Karin Ramiro)

* Porque não mamãe? (Lesly Monrat)

*Conversando com Bernardo (Patricia A. G. Simões)

*Compilação retirada do grupo Montessori para Mamães do facebook.