/* Marcadores-Cloud label --------------------------- */ #Label1 .cloud-label-widget-content { text-align:center; /*--Alinhado a esquerda--*/ font-weight: bold; /*-- Fonte em negrito--*/ } #Label1 .cloud-label-widget-content span { display: inline-table; line-height: 1.2; padding:0 0 0 10px; vertical-align: middle; } #Label1 .label-size-1 a { color:#8B1A1A; /*--#a021bb--*/ font-size:13px; /*--14px--*/ } #Label1 .label-size-1 a:hover { color:#000; /*--edite a cor--*/ } #Label1 .label-size-2 a { color:#FFC125; /*--#a021bb--*/ font-size:14px; /*--14px--*/ } #Label1 .label-size-2 a:hover { color:#000; /*--edite a cor--*/ } #Label1 .label-size-3 a { color:#00008B; /*--#a021bb--*/ font-size:16px; /*--14px--*/ } #Label1 .label-size-3 a:hover { color:#000; /*--edite a cor--*/ } #Label1 .label-size-4 a { color:#228B22; /*--#a021bbr--*/ font-size:18px; /*--14px--*/ } #Label1 .label-size-4 a:hover { color:#000; /*--#a021bb--*/ } #Label1 .label-size-5 a { color:#514762; /*--#a021bb-*/ font-size:20px; /*--14px--*/ } #Label1 .label-size-5 a:hover { color:#000; /*--#a021bbr--*/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Extero-Gestação: Passo 1



Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.
 O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.
 A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.
Em algumas culturas, como na tribo !Kung, bebês raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.
 Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.
 Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.
É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho “shhhh shhhh”, mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).
 A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda “o reflexo calmante”. Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.
Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.
1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)
 A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.
 Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, “de volta ao útero”. Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam.
 Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar.
 Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranquilos e calmos.
Como "empacotar" o bebê.
COMO FOI POR AQUI:
No primeiro mês tentamos usar a extero-gestação com a Alice, mas não foi muito preciso pois ela não teve crises de cólicas, sempre foi um bebê calmo. 
Mas eu testei alguns dias com ela. Simplesmente ela não curtiu, eu enrolava bonitinho, como na foto acima. Pegava no colo ou deixava na cama e ela tentava se soltar de todo o jeito, ai eu desisti rsrs. Porém sempre teve por aqui muito colo, pele com pele então ela sempre foi relativamente calma.
Dormindo tranquilaaaa!
Acho que o que mais a incomodava era o calor. Caso esteja muuito quente (a Alice é do tipo de bebê que só de estar enrolada já começava a soar) dá para fazer o "empacotamento" com um cueiro, uma manta mais fresquinha ou mesmo com uma fralda de pano "Cremmer" (aquelas grandonas).

Mamãe tentando criar uma borboleta!


Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução: Flávia Mandic
Fonte: Soluções para noites sem choro!



Nenhum comentário:

Postar um comentário