Não tenho experiência em relação a educação, ou como criar
uma criança com apego, esquecendo castigos físicos e emocionais, pois a Alice
tem apenas 04 meses.
Mas já tenho opinião formada sobre isso. PARA MIM NÃO FUNCIONA, não é legal,
não é bacana!
Também não posso dar exemplos de como lidar com as crises de
uma criança. Sim eu tenho plena consciência de que elas podem ser birrentas, chatas,
explosivas, mas não creio que o caminho seja esse. “Violência só gera violência”. Eu (e o Angelo) acreditamos nisso
completamente.
Mesmo a Alice estando assim tão pequetitinha já começo a ouvir “você diz que não vai bater agora, quero ver quando ela estiver fazendo
birra, fazendo você passar vergonha na rua” ou “só um tapa para aprender não faz mal, criança precisa de limites” .
Sim acredito mesmo que crianças precisam de limites, mas não creio que um tapa
de o tal limite.
Acho uma criança de um ano, um ano e meio, dois anos.
Imatura de mais para levar uma “bronca” que dirá um tapa. (Sim já vi, bem de
perto, crianças dessa idade levando tapa na mão.)
Desculpa não me entra na cabeça que a criança entende que
aquilo é educação, que aquilo é umaato de amor.
Não entrava na minha cabeça quando eu era criança. Uma das
únicas surras que eu lembro, foi porque quebrei um estojo de maquiagem da minha
mãe novinho. Simplesmente caiu da minha mão. Hoje vejo a situação com dois erros
gritantes: O que uma criança estava
fazendo se maquiando com maquiagens de adulto (eu tinha uns 8 anos) e a falta
de compreensão com a minha, como posso dizer, falta de jeito! O que eu aprendi com essa situação? Nada, só
que meu pai e minha mãe não entenderam que a coisa caiu da minha mão sem
querer. Alias aprendi uma coisa sim, que assumir que quebrei uma coisa, ia
gerar problemas sérios. Esconder era mais fácil! Ok não vou me alongar sobre os
meus traumas infantis, pois nem sei como falar sobre isso.
Mas o fato é que, eu nesse caso, e outras crianças não tem a
maturidade suficiente para entender o tapa, ou bronca; Alguns pais dizem que
explicam o motivo do tapa, mas se explicam não é mais fácil conversar, reverter
a situação?
Conversando com o Angelo hoje sobre esse assunto chegamos ao
seguinte circulo vicioso:
Se você pode (e até deve, para alguns)
bater em uma criança, pois você falou uma vez para ela não mexer na estante de
perfume, falou a segunda vez e ela não ouviu;
-- Você também pode bater na sua esposa, pois você falou uma
vez para ela que queria pronto o jantar quando chegasse, falou a segunda e
ela não ouviu;
- Você pode bater na sua mãe, pois você falou pra ela não
palpitar na sua vida, falou a segunda e ela não ouviu;
- Você pode bater no seu cachorro pois você falou uma vez para
ele não comer o seu tênis, falou a segunda e ela não ouviu;
- E eu posso bater em qualquer que der doce para Alice depois
de eu ter dito que não era para dar uma vez, duas ou até três e a pessoa não
ouviu!
Entende? Para mim em todos os casos simplesmente se omite a
vontade da pessoa, não se explica os motivos, não se educa verdadeiramente e o
tapa serve para simplesmente extravasar a frustração.
Acredito realmente
que as pessoas entendam que a violência seja a solução para muitas coisas, se não
fosse isso não existiria a famosa frase: “Bandido
bom é bandido morto” ; tanta gente a
favor da pena de morte, entre outros casos.
Para terminar, lendo sobre esse assunto na blogsfera materna encontrei algumas justificativas para “disciplinar” os
filhos um tanto quanto ridículas uma delas foi essa frase: "o que não faz o uso da vara odeia seu filho,
mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Provérbios 13:24). Eu
entendo que quando Jesus Cristo veio a terra foi para trazer um novo ensinamento,
um novo modo de vida, renovando as coisas
(“Eis que faço novas todas as coisas. Apocalipse 21:5).
Passando,
portanto, o segundo testamento a ser a nova doutrina. E nela Deus diz: Deixai as
crianças, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Mt
19,14. Sinceramente, meu Deus trata de amor, compreensão, respeito e
principalmente carinho!
"
O meu
mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês”
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Art. 227 da Constituição Federal Brasileira
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A Blogagem coletiva:
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