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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

POSTAGEM COLETIVA – 19/11 – Dia Mundial pela Prevenção da Violência Doméstica contra a Criança


Não tenho experiência em relação a educação, ou como criar uma criança com apego, esquecendo castigos físicos e emocionais, pois a Alice tem apenas 04 meses.
Mas já tenho opinião formada sobre isso. PARA MIM NÃO FUNCIONA, não é legal, não é bacana!
Também não posso dar exemplos de como lidar com as crises de uma criança. Sim eu tenho plena consciência de que elas podem ser birrentas, chatas, explosivas, mas não creio que o caminho seja esse. “Violência só gera violência”. Eu (e o Angelo) acreditamos nisso completamente.

Mesmo a Alice estando assim tão pequetitinha  já começo a ouvir “você diz que não vai bater agora, quero ver quando ela estiver fazendo birra, fazendo você passar vergonha na rua” ou “só um tapa para aprender não faz mal, criança precisa de limites” . Sim acredito mesmo que crianças precisam de limites, mas não creio que um tapa de o tal limite.

Acho uma criança de um ano, um ano e meio, dois anos. Imatura de mais para levar uma “bronca” que dirá um tapa. (Sim já vi, bem de perto, crianças dessa idade levando tapa na mão.)

Desculpa não me entra na cabeça que a criança entende que aquilo é educação, que aquilo é umaato de amor.

Não entrava na minha cabeça quando eu era criança. Uma das únicas surras que eu lembro, foi porque quebrei um estojo de maquiagem da minha mãe novinho. Simplesmente caiu da minha mão. Hoje vejo a situação com dois erros gritantes:  O que uma criança estava fazendo se maquiando com maquiagens de adulto (eu tinha uns 8 anos) e a falta de compreensão com a minha, como posso dizer, falta de jeito!  O que eu aprendi com essa situação? Nada, só que meu pai e minha mãe não entenderam que a coisa caiu da minha mão sem querer. Alias aprendi uma coisa sim, que assumir que quebrei uma coisa, ia gerar problemas sérios. Esconder era mais fácil! Ok não vou me alongar sobre os meus traumas infantis, pois nem sei como falar sobre isso.

Mas o fato é que, eu nesse caso, e outras crianças não tem a maturidade suficiente para entender o tapa, ou bronca; Alguns pais dizem que explicam o motivo do tapa, mas se explicam não é mais fácil conversar, reverter a situação?

Conversando com o Angelo hoje sobre esse assunto chegamos ao seguinte circulo vicioso:
Se você pode (e até deve,  para alguns) bater em uma criança, pois você falou uma vez para ela não mexer na estante de perfume, falou a segunda vez e ela não ouviu;

-- Você também pode bater na sua esposa, pois você falou uma vez para ela  que queria pronto  o jantar quando chegasse, falou a segunda e ela não ouviu;

- Você pode bater na sua mãe, pois você falou pra ela não palpitar na sua vida, falou a segunda e ela não ouviu;

- Você pode bater no seu cachorro pois você falou uma vez para ele não comer o seu tênis, falou a segunda e ela não ouviu;

- E eu posso bater em qualquer que der doce para Alice depois de eu ter dito que não era para dar uma vez, duas ou até três e a pessoa não ouviu!

Entende? Para mim em todos os casos simplesmente se omite a vontade da pessoa, não se explica os motivos, não se educa verdadeiramente e o tapa serve para simplesmente extravasar a frustração.

Acredito realmente  que as pessoas entendam que a violência  seja a solução para muitas coisas, se não fosse isso não existiria a famosa frase: “Bandido bom é bandido morto” ;  tanta gente a favor da pena de morte, entre outros casos.

Para terminar, lendo sobre esse assunto na blogsfera materna encontrei  algumas justificativas para “disciplinar” os filhos um tanto quanto ridículas  uma delas foi essa frase:  "o que não faz o uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Provérbios 13:24).  Eu entendo que quando Jesus Cristo veio a terra foi para trazer um novo ensinamento, um novo modo de vida, renovando as  coisas (“Eis que faço novas todas as coisas. Apocalipse 21:5). Passando, portanto, o segundo testamento a ser a nova doutrina. E nela Deus diz: Deixai as crianças, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Mt 19,14. Sinceramente, meu Deus trata de amor, compreensão, respeito e principalmente carinho!
"
O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês”

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Art. 227  da Constituição Federal Brasileira

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A Blogagem coletiva:

O blog da Cientista que Virou Mãe e o Mamíferas, com o apoio da pesquisadora e ativista contra a violência infantil Dra. Andreia Mortensen organizaram o blogagem coletiva sobre o tema.

Alguns textos legais por ai:

Viciados em colo;
Amor de mãe;
Conversando com Bernardo
Pinguinho de gente (esse é escrito por um Pai!)
Maternar Consciente




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